BOLONHA —Sem Carlos Alcaraz e Alejandro Davidovich Fokina, a Espanha surpreendeu a Alemanha e juntou-se à bicampeã Itália, que joga em casa, na final da Taça Davis que acontece em Bolonha.
A equipa capitaneada por David Ferrer já não alcançava a decisão desde que venceu a edição inaugural do novo formato “em casa”, na temporada de 2019, e fê-lo no par decisivo, com Marcel Granollers e Pedro Martínez a quebrarem a invencibilidade de Kevin Krawietz e Tim Puetz — parceiros regulares — graças aos parciais de 6-2, 3-6 e 6-3.
Antes, nos singulares, Pablo Carreño Busta (89.º ATP) abriu a eliminatória com um triunfo por 6-4 e 7-6(6) sobre Jan-Lennard Struff (84.º) ao recuperar de 1-6 no tie-break, mas a Alemanha empatou o confronto com uma vitória do adoentado Alexander Zverev (número três mundial) por 7-6(2) e 7-6(5) sobre Jaume Munar (36.º).
Este domingo, a partir das 15 horas de Bolonha (14 horas de Lisboa), tudo indica que a final entre Itália e Espanha começará com um embate de Matteo Berrettini com Pablo Carreño-Busta, seguido do encontro entre Flavio Cobolli e Jaume Munar.
Será o 14.º confronto entre os dois conjuntos europeus, mas o primeiro desde 2006 e numa final da Taça Davis. A Itália persegue o quarto título da história e se o alcançar será o primeiro país tricampeão desde a abolição do formato Challenge Round (até então o campeão em título tinha um bye direto até à final), em 1971. Já a Espanha tenta erguer a “saladeira” pela sétima vez.