MAIA — A derrota na primeira ronda do Maia Open colocou um ponto final na temporada de Jaime Faria, que já entre 2025 e 2026, Jaime Faria fez uma reflexão honesta sobre o ano que lhe permitiu cumprir os sonhos de menino. Com um mês de pré-época pela frente, o objetivo é reencontrar-se até chegar à Austrália.
“Foi um ano agridoce. Houve momentos muito especiais para mim como jogador e como pessoa, era um sonho chegar aos torneios ATP e aos quadros principais dos torneios do Grand Slam. Consegui jogar os quatro e para mim isso foi o mais especial. Já consegui cumprir os meus sonhos, porque nunca fui muito ambicioso nesse sentido. Eram sonhos simples e já consegui jogá-los, mas agora acho que tenho de olhar para 2026 de outra maneira”, refletiu o segundo melhor tenista português da atualidade, 152.º no ranking depois de ter sido 87.º em fevereiro.
“Preciso de ser um bocadinho mais ambicioso e mais vigoroso a preparar o ano porque acho que a uma dada altura, de certa maneira, fiquei um bocado confortável”, admitiu. “Tive uma lesão chata que me tirou do melhor momento do ano e da carreira, quando voltei as expetativas já não eram as mesmas e não lidei bem com isso, mas apesar de tudo tive momentos bons e muita aprendizagem. O ténis não perdoa e dá chapadas de humildade muito fortes.”
2025 foi o ano em que Faria se tornou no oitavo português a chegar ao top 100 mundial e na despedida à primeira época entre os melhores do mundo leva consigo “muitos ensinamentos e algumas felicidades que nunca mais vou esquecer.”
Certo é que o próximo mês será dedicado ao que resta da pré-temporada, mas em cima da mesa ainda está uma eventual participação no Campeonato Nacional Absoluto (15-21 dezembro no Jamor), que ainda não venceu e onde seria o primeiro cabeça de série.