MAIA — Henrique Rocha disse adeus a 2025 sem o ambicionado título do Maia Open, mas com memórias especiais depois do primeiro ano com passagens pelos palcos maiores e lições aprendidas para 2026.
“Roland-Garros é a resposta mais óbvia. Chegar à terceira ronda do quadro principal foi incrível, mas acho que a passagem do qualifying ao quadro principal foi o momento em que tive mais emoções e mais ‘uau’ que já senti em toda a minha carreira”, contou, com um sorriso, ao ser convidado a eleger o momento mais especial da época que terminou.
Para 2026, ano em que tem “o top 100” na mira apesar de estar consciente de que “há muito trabalho pela frente e acima de tudo é preciso manter os pés na terra porque ainda faltam muitos encontros, muitos pontos e muitos dias de trabalho”, o objetivo principal é “levar esta lucidez e esta tranquilidade para todos os encontros porque ainda tenho muitas coisas a melhorar.”
Já sobre o derradeiro encontro do ano, que culminou numa derrota por 7-6(2) e 6-2 face ao russo Alexey Vatutin (413.º), Henrique Rocha reconheceu que “acima de tudo tenho de lhe dar mérito porque tentei e acho que joguei a um bom nível durante grande parte do encontro, mas ele conseguiu ser ainda mais consistente. Quebrou-me muito os padrões de jogo nos primeiros jogos, senti que tinha a parte tática muito desenvolvida e desenquadrou-me muito.”
“Respondeu melhor do que eu estava à espera e à medida que o encontro avançou também falhei mais serviços. A percentagem de serviços não esteve tão boa, foi algo em que eu trabalhei muito ao longo do ano e que sinto que melhorou bastante, mas ainda não está com a consistência que quero e hoje foi um esses dias”, acrescentou o portuense de 21 anos, que no torneio anterior — em Matsuyama, no Japão — só tinha parado com o troféu de campeão nas mãos.