Nadal: “Terminar o ano como número 1? Ainda há muito trabalho a fazer”

Fotografia: China Open

É preciso recuar até ao dia 19 de agosto para encontrar a última derrota de Rafael Nadal, em torneios do circuito ATP. Desde o desaire frente a Nick Kyrgios nos quartos de final do Masters de Cincinnati, o espanhol de 31 anos encarreirou treze vitórias consecutivas, a última das quais averbada esta quarta-feira, em Xangai.

Finalista do torneio em 2009, o líder do ranking derrotou como se esperava o jovem norte-amerciano Jared Donaldson, por 6-2 e 6-1, em apenas 54 minutos de jogo. “Foi um encontro rápido em todos os aspetos. Creio que o Jared jogou bem no início, servindo bem e batendo forte na bola, enquanto eu ia procurando jogar de forma mais segura, sem tentar grandes pancadas”, analisou Nadal, em conferência de imprensa.

O break conseguido à passagem do sexto jogo da primeira partida foi o prenúncio do que aconteceria minutos mais tarde. “Fiquei satisfeito por ter registado aquele break ao sexto jogo. As duas duplas faltas que ele cometeu também ajudaram. Depois disso, acho que realizei uma excelente partida, com poucos erros”, admitiu o número 1 mundial.

Rafael Nadal está na liderança da hierarquia desde o passado dia 21 de agosto e tem boas hipóteses de terminar a época como número 1 pela quarta vez na carreira. Contudo, o campeão de 16 torneios do Grand Slam não cai no erro de “embandeirar em arco”, até porque o seu arquirrival, Roger Federer, tem uma palavra a dizer.

“Se isso acontecer será uma conquista muito importante para mim. Terminar o ano no primeiro lugar do ranking pela quarta vez na carreira, vários anos depois [a última vez aconteceu em 2013], é algo muito difícil. Mas ainda há muito trabalho a fazer”, salientou.

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