Radwanska crítica redução dos cabeças de série nos Grand Slams: “Não é muito justo defrontar a n.º 17 do mundo na 1.ª ronda”

Credit: AELTC/Ben Queenborough.

Atualmente na 28.ª posição do ranking mundial, Agnieszka Radwanksa não teve uma época nada positiva para o que habituou, terminando a temporada de 2017 fora do top 15 mundial pela primeira vez em 10 anos.

A classificação que ocupa hoje em dia não seria suficiente para ser cabeça de série num torneio do Grand Slam a partir de 2019, após ter sido conhecida a nova regra imposta pelo Grand Slam Board que irá reduzir o número de pré designados nos Majors de 32 para 16.

Em entrevista ao Sport 360, a jogadora de 28 anos deu a sua opinião sobre esta nova regra, criticando a forma como as regras têm vindo a mudar no ténis.

“Não sei se é uma boa ideia, para ser franca. Não sei porque mudam isso, não consigo perceber o que é correu mal até agora. Acho que algumas das regras estão a mudar porque algo tem de mudar. Mesmo que as regras sejam boas, eles continuam a mudá-las”, criticou a Radwanksa, falando de seguida mais especificamente sobre a redução do número de cabeças de série.

“Acho que ter 32 cabeças de série era bom. Isto são Grand Slams. Porque é que tens de jogar contra alguém classificado no 17.º posto do ranking mundial na primeira ronda, em vez de o fazeres na quarta?”, questionou.

“Não sei se isso é justo, especialmente para quem trabalha muito para ser cabeça de série, incluindo aqui aqueles que estão entre o 16.º e 32.º lugar nas listas. Não tenho a certeza que essa seja uma boa regra”, concluiu a tenista natural de Cracóvia.

Total
0
Shares
Total
0
Share