Maria Esther Bueno, a melhor tenista da história do Brasil, faleceu esta sexta-feira, 8 de junho de 2018, aos 78 anos, vítima de cancro.
Hospitalizada desde o início da semana, Maria Esther Bueno lutava contra o agravamento da doença que em 2017 começara por afetar o lábio e a forçara a várias sessões de radioterapia. Entretanto, o cancro espalhou-se pelo resto do corpo e a ex-tenista acabou por falecer, no Hospital Nove de Julho, em São Paulo — a cidade onde a partir deste sábado acontecem as cerimónias fúnebres, indica o Globo Esporte.
Das 35 finais que jogou em torneios do Grand Slam ao longo da carreira, Bueno ganhou 19 (sete em singulares, 11 em pares — dos quais se destaca o Grand Slam celebrado no ano de 1960 — e 1 em pares mistos). Em singulares, foi número 1 do mundo em 1959, 1964 e 1966 e amealhou um total de 71 troféus de campeã.
Em 1967, uma lesão no braço direito “abrandou” a carreira de Maria Esther Bueno, que voltou a jogar no início dos anos 70 mas já sem o sucesso de outros tempos. Anos mais tarde, em 1978, foi homenageada e “adicionada” ao Hall of Fame do ténis e, mais recentemente, deu nome ao court central do complexo que acolheu os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e voz a vários relatos de encontros transmitidos em direto para estações televisivas do Brasil.
Atualizado às 00h21.