A semana de Barcelona foi sem dúvida diferente do ponto de vista emocional: jogar perante amigos e familiares foi de facto fantástico. O torneio não correu da melhor maneira possível do ponto de vista de resultados mas tiramos ilações muito boas para o futuro, o João adorou o ambiente e gostava de ter respondido com uma vitória mas isso não foi possível – será certamente noutro momento, pois a carreira de jogador é longa e vai ter mais oportunidades.
Se deixarmos de parte o ponto de vista sentimental, foi mais uma semana em que preparámos o torneio para estar o máximo competitivos possível e na qual aprendemos imenso com os treinos de bom nível e com a derrota, obviamente.
Em relação ao Portugal Open, foi mais uma semana cheia de bonitas sensações. Sentimos imensas saudades de poder jogar perante o público português e comer a fantástica comida portuguesa, etc, durante toda a época e sítios por onde vamos passando ao longo da época. Portugal é realmente fantástico, assim como as pessoas.
Na variante de singulares, o torneio não correu da melhor maneira: o João não teve a capacidade de controlar a situação, de poder estar lúcido e com isso jogar ao seu melhor nível, mas na variante de pares já conseguiu estar algo mais competitivo e, com isso, subir o seu nível. Do ponto de vista de aprendizagem, foi mais uma semana fantástica, visto que este ano passa mesmo por isso: as expectativas são diferentes, o nível de exigência também, e por vezes a adaptação física e psicológica tem o seu processo. Estamos a trabalhar com qualidade, sabemos o caminho que nos trouxe até aqui e o que temos de mudar, assim como o que fazer para continuar na elite mundial. Passa por ambição, trabalho e humildade para poder melhorar dia a dia.
Gostaria também de agradecer o apoio de todas as pessoas que nos têm apoiado ultimamente, são fantásticos!
