Murray: “Taça Davis devia ser obrigatória”

Para Andy Murray, tenista que esta semana disputa o Play-Off de apuramento para o Grupo Mundial da Taça Davis em 2014 (o Reino Unido mede forças com a Croácia), a Taça Davis deveria ser uma competição obrigatória para todos os jogadores, dado que esta seria a “única forma de contar com a participação mais regular de jogadores do topo do ranking mundial.”
Actualmente no terceiro posto do ranking mundial masculino, o campeão de Wimbledon disputa o seu primeiro encontro pela selecção britânica desde o ano de 2011, enquanto Novak Djokovic (a defender as cores da Sérvia nas meias-finais do Grupo Mundial) e Rafael Nadal (que luta por apurar a Espanha de novo para o Grupo Mundial) são presenças assíduas na competição, ao contrário de Roger Federer, que opta por ficar de fora de grande parte das eliminatórias.
Se ao longo de uma temporada os trinta primeiros classificados no ranking mundial são obrigados a disputar oito dos nove eventos Masters 1000 (Monte Carlo é a excepção) e os quatro torneios do Grand Slam, para Murray as eliminatórias da Taça Davis trambém deviam ser obrigatórias: “Há torneios em que nós, jogadores, temos de participar, razão pela qual deixamos de ter flexibilidade no calendário e não entendo porque é que não colocam a Taça Davis como um torneio obrigatório.”
No entanto, nem tudo na maior competição anual por equipas do mundo é positivo para o britânico de vinte e seis anos: “O grande problema é a mudança de superfícies. Esta eliminatória da Taça Davis termina no domingo e temos torneios a começar um, dois dias depois. Não é saudável viajar da Croácia no domingo à noite [a eliminatória é disputada em terra batida] para depois jogar logo em piso rápido.”
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