João Lagos, director do Portugal Open, confessou a A Bola online que o torneio escapou de uma “morte anunciada” e está agora de pé, pronto para as bodas de prata, que irão ser celebradas de 26 de Abril a 4 de Maio. Depois de uma longo de período de indecisões, Lagos mostrou-se ainda “magoado” com a falta de apoios do Estado Português, e rejeita um novo ano nesta situação.
Depois de o maior torneio de ténis disputado em solo luso ter sido considerado de interesse público pelo Governo, João Lagos explicou como foram angariadas as verbas necessárias à realização do evento: “Estivemos mesmo a horas de ir ou não ir. Felizmente deu-se o clique que permitiu que a decisão fosse andar e não parar.”
“Descobrimos muita gente neste período difícil. Apareceram ajudas e apoios das mais diversas origens. Muitas não passavam de incentivos de ânimo, um abraço a dar força. Mas, a par dessas, e considero-as igualmente importantes, houve mecenas, pessoas que me ofereceram dinheiro, pouco que fosse.”, continuou o director do maior torneio de ténis disputado em Portugal: “Particulares e empresas familiares em que a decisão é entre a mulher e a família. No fundo, foram amigos, considerava-os como tal apesar de só nos encontrarmos de vez em quando, com os quais não tinha qualquer relacionamento a nível de negócios, que se chegaram à frente, sem lhes ter pedido ajuda.”
Quatro dias depois do início dos trabalhos, começam a nascer as bancadas no Complexo de Ténis do Jamor, com a organização a garantir que a estrutura estará pronta para receber os jogadores que serão os protagonistas da 25ª edição do evento.
