Uma quebra de serviço. Na relva, mais do que em qualquer outra superfície, há pouca margem para recuperações e foi deste veneno que esta terça-feira provou João Sousa, ao sair derrotado pelo suíço Stanislas Wawrinka na primeira ronda do quadro principal do torneio de Wimbledon após um encontro bem disputado e no qual o suíço teve de se aplicar para seguir em frente.
O encontro não se adivinhava fácil e desde cedo se percebeu: os dois jogadores entraram muito bem e cederam poucos jogos de serviço na fase inaugural (Sousa venceu mesmo os oito primeiros que disputou), mas a primeira pancada do número três mundial viria a revelar-se como a pancada fundamental e a levá-lo à vitória por 6-3 6-4 6-3, num embate que se prolongou por 1h37′.
Depois de um começo muito positivo, o tenista vimaranense (que esta semana surge no 41º posto da hierarquia individual masculina) viu-se confrontado com o ténis ofensivo do campeão em título do Australian Open e acabou por não resistir ao primeiro ataque, sendo quebrado no quinto ponto de break. A partir daí, e muito apoiado pelo seu ‘saque’, Wawrinka não mais deu hipóteses – no segundo e terceiro parciais, voltou a levar a melhor com uma e duas quebras de serviço, respectivamente.
Derrotado na ronda inaugural da 128ª edição do Major britânico, João Sousa mantém-se ainda em acção no All England Club, onde entrará em acção no quadro principal de singulares ao lado de Carlos Berlocq – campeão em título do Portugal Open. A dupla luso-argentina mede forças na ronda inaugural com Dominic Thiem e Martin Klizan.
Quanto a Portugal, fica ainda representado na vertente de singulares pela número 1 nacional, Michelle Larcher de Brito, que daqui a pouco entrará em acção no Court No. 17 frente à russa Svetlana Kuznetsova, depois de na jornada de ontem ver o seu jogo ser adiado devido à chuva quando liderava por 2-1 no primeiro set.
