Depois de uma passagem discreta pelo torneio de Delray Beach, onde cedeu na segunda ronda frente ao jovem norte-americano Frances Tiafoe (que viria a sagrar-se campeão), Juan Martín del Potro está em Acapulco para realizar um bom torneio, mas alerta para a qualidade da concorrência.
“Todos os adversários são difíceis. Na edição do ano passado também havia grandes nomes e quem acabou por vencer o torneio foi [Sam] Querrey. Tudo pode acontecer”, sublinhou o número 9 do ranking, numa pequena entrevista concedida à edição mexicana do jornal Marca.
Juan Martín del Potro, de 29 anos, é um dos tenistas mais populares e acarinhados do mundo e considera que tudo aquilo que já enfrentou (e superou) ao longo da sua carreira pode ser motivo de inspiração para aqueles que têm dificuldade em encontrar a luz ao fundo do túnel.
“Eu acredito que as pessoas valorizam muito o esforço que eu fiz para voltar a jogar ténis, depois de todas as lesões que tive. Elas sabem que nunca baixei os braços e, nesse sentido, a minha história de vida pode servir de exemplo para crianças e jovens e para pessoas que tenham problemas”, afirmou.
A estreia de del Potro na edição deste ano do evento mexicano vai acontecer na madrugada desta terça para quarta-feira e é frente ao alemão Mischa Zverev.
2018 será o ano da Argentina de Lionel Messi?
Em ano de Campeonato do Mundo de futebol (14 de junho a 15 de julho), del Potro espera naturalmente que a alviceleste seja bem-sucedida em solo russo e tem grandes esperanças que Lionel Messi seja o principal obreiro do sucesso.
“Messi tem uma carreira única. É o melhor do mundo há já algum tempo, mas acho que ele precisa de conquistar o torneio para dormir descansado, tal como aconteceu connosco na Taça Davis. Espero que seja já este ano. Eu sei o que ele sofre e é um troféu que ele merece ganhar”, comentou.