Na passada semana, no torneio ATP 500 de Queen’s, Novak Djokovic deu bons sinais de que o elevado nível competitivo a que tanto habituou o público poderia estar de volta. Tendo chegado até à final da prova, onde apenas cedeu perante Marin Cilic, deixou pelo caminho adversários como Grigor Dimitrov, mas nem assim passa a considerar-se como um dos principais candidatos à vitória em Wimbledon.
“Eu não diria que sou um candidato ao troféu ou algo do género”, confessou o atual número 17 da hierarquia mundial, citado pela agência Reuters. “Tenho que manter as minhas expetativas muito baixas, considerando os resultados que tive no último ano.”
Mas o nível que apresentou neste último torneio e os resultados nele alcançados deixaram Djokovic bastante satisfeito. “Estou muito feliz por poder ir disputar Wimbledon a jogar desta forma. O torneio de Queen’s é o maior dos que antecedem Wimbledon e eu consegui chegar à final e quase venci”, afirmou o antigo número um mundial.
E apesar de estar a recuperar as boas sensações dentro de court, não esconde uma ligeira frustação resultante da derrota frente a Cilic na final deste domingo: “Obviamente não irei ficar eufórico com uma derrota numa final, não considero que isso seja excelente neste momento”, frisou.
Mas considerando as dificuldades resultantes da lesão no cotovelo direito que tanto o atormentaram, afirma que a sua evolução tem sido notável, especialmente a nível motivacional. “O torneio de Miami foi provavelmente o ponto mais baixo que tive em termos de estado de espírito. Portanto é uma diferença bastante significativa.”
