Aquele que era o duelo mais aguardado desta primeira ronda de Wimbledon foi ganho pelo suíço Stan Wawrinka, que bateu o búlgaro Grigor Dimitrov, em quatro sets, naquela que é a sua maior vitória dos últimos meses.
Em conferência de imprensa, Dimitrov recusou chorar sobre o leite derramado, mas admitiu que será difícil acompanhar um torneio do qual ele já não faz parte.
“Não há motivo para entrar em pânico ou algo do género. Eu não sou esse tipo de pessoa. Vou tentar manter-me positivo, mas sei que isso é uma das coisas mais difíceis num momento como este. É, simplesmente, complicado para mim aceitar que perdi, ainda para mais neste torneio, onde joguei muito bem no passado”, afirmou.
“Creio que uma pequena pausa, neste momento, não é de descartar. Deixar as raquetes de lado por um tempo, se assim tiver que ser. Mas o mais importante, como referi, é tentar manter-me positivo. Essa é, definitivamente, a tarefa mais difícil. Saber que estou fora e ver os jogos pela televisão não será fácil. Se fosse fácil, não seria ténis”, apontou.
Dimitrov, 6.º do ranking, sublinhou a tristeza que se apoderou de si, esta segunda-feira, quando Wawrinka sentenciou o seu afastamento da prova, ao segundo match point. “Com certeza que não estou feliz por ter perdido na primeira ronda de Wimbledon. Não me lembro da última vez que isso aconteceu [foi em 2009, Grigor, quando te retiraste do duelo com Igor Kunitsyn]. Ainda estou um pouco em choque, mas preciso de aceitar esta derrota”.
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