Chegou ao fim mais uma semana recheada de ténis ao nível do circuito Challenger. Duas provas no continente norte-americano (em piso duro) e três na Europa (em terra batida) traduziram-se numa ementa vasta e variada que culminou, no último domingo, em cinco finais altamente disputadas.
Em terras escandinavas, na cidade finlandesa de Tampere, o holandês Tallon Griekspoor (223.º) não quis ficar atrás do irmão e estreou-se também, este ano, em títulos na categoria (Scott Griekspoor havia vencido Blois, no mês passado). O encontro mais importante da carreira do jogador de 22 anos — frente ao argentino Juan Ignacio Londero (136.º) — ficou resolvido ao fim de três sets definidos pelos parciais de 6-3, 2-6 e 6-3.
Brothers to win #ATPChallenger 🏆 in the same season (since 2004)
2018 – 🇳🇱 Tallon and Scott Griekspoor
2017 – 🇦🇹 Jurgen and Gerald Melzer
2005 – 🇧🇪 Olivier and Christophe Rochus
2004 – 🇪🇨 Giovanni and Nicolas Lapentti— ATP Challenger Tour (@ATPChallenger) 29 de julho de 2018
Mais tarde, em plena capital do seu país, o checo Lukas Rosol (261.º, mas antigo 24.º) protagonizou uma fantástica recuperação para no fim festejar a conquista do troféu junto do seu público. O experiente atleta de 33 anos levou de vencida o cazaque Aleksandr Nedovyesov (264.º) em três partidas (4-6, 6-3 e 6-5) conquistando o décimo Challenger da carreira, o primeiro desde 2014.
Se Rosol alcançou a glória em casa, o italiano Federico Gaio (263.º) ficou a um set de o conseguir. Foi a sul, na região de Pádua situada nos arredores de Veneza, que o espanhol Sergio Gutierrez-Ferrol (205.º) foi finalmente feliz em solo transalpino. Depois de na semana passada ter ficado muito perto de conquistar o torneio de San Benedetto, desta vez surgiu em court determinado a agarrar esta segunda oportunidade com todas as suas forças. A persistência acabou por dar frutos e o tenista de 29 anos conquistou o primeiro título da carreira após uma final definida pelos parciais de 6-2, 3-6 e 6-1.
Atravessando o oceano Atlântico, o britânico Jay Clarke (225.º) e o australiano Jordan Thompson (98.º) foram os protagonistas da final Challenger mais longa deste domingo, disputada na cidade novaiorquina de Binghamton. O grande herói do dia foi mesmo o jogador menos cotado que, ao cabo de três horas, conseguiu inverter de forma incrível o rumo do duelo frente ao primeiro cabeça de série após se encontrar a perder um a zero em sets e 0-4 no tie break da segunda partida. No fim, o marcador sorriu 6-7(6), 7-6(5) e 6-4 a favor do jovem de 20 anos que se estreia em títulos a este nível.
Finalmente, as hostes do ténis no Canadá mudaram-se de Gatineau para Granby. Por outro lado, o que não se alterou foi o infeliz estatuto de vice-campeão alcançado pelo francês Ugo Humbert (219.º) pela segunda semana consecutiva. O jovem de 20 anos caiu aos pés do tenista da casa Peter Polansky (134.º) numa final definida pelos parciais de 6-4, 1-6 e 6-2. O atleta de Toronto junta desta forma mais um troféu Challenger (o terceiro) ao seu currículo.
Peter Polansky is the champion in Granby!
Third title for @PPolansky and first since 2016, prevailing on home soil. One set lost all week for the 🇨🇦 pic.twitter.com/fCQJis8A4b
— ATP Challenger Tour (@ATPChallenger) 29 de julho de 2018