De volta à estaca zero: é assim que Andy Murray encara o seu regresso

Andy Murray -
Fotografia: Mike Lawrence/Citi Open

Andy Murray já foi líder da hierarquia mundial, mas neste momento sente que terá que construir a sua carreira do zero. A preparar o início da temporada de piso rápido que agora se avizinha, onde começará por disputar o torneio de Washington, o terceiro da época desde a sua paragem devido a uma lesão na anca, o escocês não esconde as dificuldades que espera neste seu regresso.

“É como se eu estivesse a começar do zero novamente”, referiu Murray, no domingo, em declarações feitas à ATP. “Não estou nesta posição desde que tinha 18 anos, portanto estou ansioso por isso. Vai ser difícil, mas penso que será divertido.”

Tendo desistido do torneio de Wimbledon antes do seu início, o atual número 832 do ranking mundial considerou que, apesar de difícil, foi a decisão mais acertada, visto que não se sentia pronto para jogar encontros à melhor de cinco sets. “Eu queria mesmo preparar-me para a temporada de verão americana e conseguir estar pronto para o US Open“, afirmou.

E, estando numa posição na hierarquia bastante inferior àquela que desejaria, o tenista de 31 anos sabe que com apenas alguns encontros tudo pode mudar: “Neste momento, se eu ganhar alguns jogos posso subir cerca de 300 ou 400 lugares por semana, o que é bom”, apontou.

Murray considera que ver Roger Federer e Rafael Nadal, já com mais de 30 anos de idade, com um enorme ritmo competitivo é algo bastante motivador: “Isso dá-me um pouco mais de confiança, se eu conseguir ficar em boa forma novamente, saber que o meu nível será bom o suficiente para me permitir competir pelas grandes competições novamente”.

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