Shapovalov e as Davis Cup Finals: “Fizeram um trabalho espetacular e vão continuar a crescer”

Kosmos Tennis

Quatro anos depois de ter ajudado o Canadá a vencer a Taça Davis Júnior na Caja Mágica de Madrid, Denis Shapovalov está de regresso ao complexo espanhol e tem sido uma peça fundamental na caminhada do país até às meias-finais das Davis Cup Finals, uma competição à qual já se rendeu.

“É claro que há prós e contras mas isso acontece com todos os torneios. E este é o primeiro ano em que acontece por isso acho que fizeram um trabalho inacreditável. Em termos de organização ter as equipas todas juntas é um conceito muito bom, faz-me lembrar a Taça Davis Júnior mas num palco e dimensões muito maiores”, disse depois de ajudar o Canadá a derrotar a Austrália na noite de quinta-feira.

“Como contra, é claro que a programação é muito exigente para todos nós. Se olharmos para uma equipa como a Sérvia, para ganharem o torneio têm de jogar em cinco dias consecutivos, o que é extremamente difícil. A questão dos bilhetes vendidos e dos estádios não estarem totalmente cheios [também é um contra], mas acho que isso já era meio esperado. É o primeiro ano do torneio, nunca ia estar completamente cheio mas a partir daqui vai continuar a crescer até se tornar num evento mesmo muito grande”, acrescentou Shapovalov, que antes de chegar a Madrid foi finalista do Masters 1000 de Paris.

Visto como uma das maiores estrelas da nova geração (já é o número 14 do mundo), o canadiano nascido em Telavive, Israel, diz ser “totalmente a favor” do novo formato da fase final da Taça Davis. “É muito bom ter os melhores jogadores num único local durante um único período de tempo. E sabes que são só os melhores dos melhores, por isso é esperar que ganhe a melhor equipa.”

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