Estão encontradas as duas finalistas do torneio de Wimbledon: Ashleigh Barty, número um mundial, e Karolina Pliskova, 13.ª classificada na hierarquia mundial. As duas tenistas venceram esta quinta-feira os respetivos compromissos das meias-finais e marcaram encontro na grande final, ao mesmo tempo que garantiram que Wimbledon vai ser o quinto Grand Slam consecutivo em que não há qualquer confronto entre duas tenistas do top 10 mundial.
Barty, que vai disputar a final de Wimbledon pela primeira vez, teve de lutar muito para levar de vencida a aguerrida Angelique Kerber, campeã da edição de 2018. A australiana esteve em desvantagem durante praticamente todo o segundo set, mas recuperou a tempo de fechar o encontro no tiebreak e de garantir o triunfo por 6-3 e 7-6[3].
Mais trabalho teve Karolina Pliskova, que vai regressar a uma final do Grand Slam. A checa, vice-campeã do US Open em 2016, operou uma reviravolta diante de Aryna Sabalenka, número quatro mundial, e venceu por 5-7, 6-4 e 6-4. Com uma exibição inteligente, onde procurou tirar velocidade do seu próprio serviço para também não dar a Sabalenka o ritmo que esta tanto gosta para disparar winners de todos os cantos do court, Pliskova assinou o regresso a uma final de um Major, a primeira no All England Club.
À entrada para a final de Wimbledon, tanto Ashleigh Barty como Karolina Pliskova levam uma final do Grand Slam no currículo, sendo que a australiana venceu a que disputou em Roland-Garros, em 2019. Com ambas a estrearem-se na grande decisão no All England Club, Barty sabe que vai continuar a liderar o ranking independentemente do desfecho. Quanto a Pliskova, já tem garantido o regresso ao top 10, mas pode subir ainda ao quarto lugar da hierarquia se sair de Londres com o troféu de campeã.
