Foi certamente mais difícil do que o desejado, mas o objetivo principal foi cumprido: no primeiro encontro de singulares desde que perdeu a final do US Open, o número um mundial Novak Djokovic regressou à competição com uma vitória por 6-2, 4-6 e 6-3 sobre o hungaro Marton Fucsovics para avançar até à terceira ronda do ATP Masters 1000 de Paris, em França.
Recordista de títulos (cinco) na arena de Bercy, o tenista sérvio viu-se forçado a trabalhos extra para seguir em frente e somar a segunda vitória da semana, mas primeira em singulares.
Fucsovics, que apenas ganhou dois dos encontros que disputou em torneios desta dimensão em 2021, não conseguiu estar à altura do desafio no primeiro set, mas aproveitou a primeira oportunidade de que dispôs no segundo para fazer o break que lhe permitiu igualar o encontro e ameaçar a surpresa. Apesar de nunca ter estado perto da derrota, uma vez que foi dele a primeira quebra de serviço no parcial decisivo e mesmo depois de a perder foi rápido a recuperá-la, Djokovic deu margem suficiente ao adversário para equilibrar a contenda até ao final e acrescentar alguma imprevisibilidade ao penúltimo encontro do dia, que terminou já perto das 23h30 na capital francesa.
Com a vitória, Novak Djokovic deu mais um passo em direção a um dos objetivos que tem para a reta final de 2021: terminar o ano com mais um troféu de número um mundial. Porque se a posição cimeira do ranking já está assegurada até 2022, este ano, devido à pandemia e ao congelamento da classificação durante vários meses, esse “prémio” será atribuído ao primeiro classificado da Race to Turin, a tabela que apenas considera os pontos ganhos desde janeiro e na qual o tenista de Belgrado também é líder, com 8.460 pontos, mas na qual ainda pode ser ultrapassado por Daniil Medvedev (6.480 pontos).
De regresso a Paris, na terceira ronda (ou oitavos de final) Novak Djokovic terá pela frente o vencedor do encontro entre os franceses Adrian Mannarino e Gael Monfils.
Última atualização às 22h32.
