Depois de entrar com o pé direito no ATP Masters 1000 de Paris, o número um mundial Novak Djokovic passou pela sala de conferências de imprensa da arena de Bercy e, para além de uma análise ao jogo, fez uma análise à sua popularidade e à forma como é tratado pelos média e os seguidores da modalidade.
“Não leio jornais nem vejo notícias na televisão há muitos anos, mas quando uso as redes sociais por vezes cruzo-me com informação que se filtra através dos média e não posso dizer que não me afeta. Sou humano e tenho emoções”, revelou o sérvio à imprensa do seu país depois de vencer em três sets.
“Preocupo-me em defender os valores da justiça e da verdade e com o que pensam de mim. A minha vida não depende disso, mas sou quem sou e tento viver a vida seguindo o caminho certo. Se me engano, engano-me, mas afeta-me quando divulgam mentiras sobre mim”, acrescentou Djokovic, que nos últimos meses tem estado na ribalta pelos seus comentários acerca da vacinação contra a covid-19 (aqui, aqui, aqui e aqui).
Apesar do desabafo, o jogador de Belgrado acrescentou que a situação “já não me afeta como antigamente porque já estou habituado. Nos média internacionais, tal como nos sérvios, cria-se propaganda a partir de algo que eu digo. O jornalismo foi por um caminho que não defende a base da informação, cada vez há menos jornalismo e informação livre. Está tudo mais controlado.”
