Johanna Konta estava longe dos holofotes do circuito WTA desde agosto passado e, desde aí, pouco se sabia da britânica. Até esta quarta-feira, dia em que tornou pública a decisão há algum tempo colocada em cima da mesa: a de encerrar o capítulo de jogadora profissional, aos 30 anos de idade.
“Esta ideia já vinha de longe. Queria dar tempo para ver se era mesmo esta a decisão ou apenas um período difícil. Reuni-me com os meus sentimentos e emoções e mantive o desejo. Este processo deu-me paz, embora já tenha saudades de jogar. Vou sentir falta da vida de tenista porque foi essa a vida que sempre tive, desde que me conheço”, revelou Johanna Konta à equipa de comunicação do WTA.
A britânica, nascida em Sydney, fecha o seu livro no WTA Tour numa altura em que figurava na 113.ª posição, e depois de uma temporada composta por apenas dez torneios disputados, dentro dos quais até logrou um título de campeã, em Nottingham. Na memória, fica a quarta posição da tabela alcançada em 2017 — foi a primeira do seu país no top 5 desde 1984 — e três títulos de campeã somados no circuito principal: Stanford, em 2016, e Miami e Sydney, em 2017.
Também nos torneios de maior prestígio Johanna Konta se evidenciou, embora nunca tenha alcançado finais em Grand Slams. Em 2016, alcançou as meias-finais do Australian Open, no ano seguinte repetiu o feito em Wimbledon e, em 2019, voltou a ficar a um passo da final em Roland Garros.