Com injeção de confiança, Tseng procura o primeiro título Challenger no Maia Open

Sara Falcão/FPT

MAIAChun-hsin Tseng terminou o jejum de mais de dois anos ao apurar-se para a final de singulares do Maia Open I com uma vitória sobre o primeiro cabeça de série, Andrej Martin, e apesar da timidez que o caracteriza não escondeu a satisfação por ter garantido a segunda presença da carreira em decisões do ATP Challenger Tour, bem como a presença no qualifying do Australian Open.

“É muito entusiasmante [voltar a uma final] porque até chegar a este torneio estava um pouco desanimado. Durante algum tempo não consegui chegar a fases adiantadas, mas consegui recuperar a confiança ao jogar alguns torneios ITF e esta semana está a ser ótima”, revelou, entre sorrisos, depois de mais uma conferência de imprensa.

Sobre o encontro com o eslovaco, Tseng disse que “sabia que ia ser difícil porque ele é um adversário que devolve sempre a bola, por isso tinha de ser paciente com o meu jogo e fazê-lo correr, tal como procurar a abertura de ângulos”.

Para além de destacar que “é uma vitória que me dá confiança porque ele já esteve no top 100 e demonstra que posso competir a esse nível”, o jogador do Taipé também destacou o elevar dos níveis de concentração na reta final do segundo set para não deixar fugir um parcial que ficou marcado por muitas quebras de serviço.

Depois de uma carreira de júnior que roçou a perfeição (em 2018 jogou a final do Australian Open e conquistou Roland-Garros e Wimbledon), Chun-hsin Tseng vai disputar, na Maia, a segunda final da carreira no circuito Challenger. Finalista em Praga, em setembro de 2019, tem no torneio português mais uma oportunidade de conquistar o primeiro título, “posição” que partilha com o seu derradeiro adversário desta semana, Geoffrey Blancaneaux.

“É um jogador que imprime sempre muito spin nas pancadas e devolve todas as bolas”, alertou numa altura em que o francês ainda duelava com Nuno Borges na última meia-final. “Lembro-me que na final em Praga liderei o primeiro set por 4-1, mas depois comecei a pensar no título e também estava muito cansado, porque joguei muitos encontros em três sets. Desta vez tenho de focar-me no meu ténis, dar o meu melhor e aproveitar o tempo no court.”

A final de singulares do Maia Open I entre Chun-hsin Tseng e Geoffrey Blancaneaux está marcada para as 11 horas de domingo.

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