Barty repete a fórmula e sagra-se campeã em Adelaide na primeira semana do ano

Dois anos depois, o mesmo desfecho: Ashleigh Barty deu início à nova temporada com a conquista do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, ao derrotar Elena Rybakina por 6-3 e 6-2 para conquistar o terceiro título da carreira em solo australiano.

Número um mundial, a estrela da casa já não competia desde o US Open, em setembro, mas ao longo de toda a semana deu provas de ter tomado a decisão certa quando optou por saltar as finais da Billie Jean King Cup (antiga Fed Cup) e o WTA Finals para regressar mais cedo à Austrália.

Mais fresca, “renovada” e extra-motivada, Barty somou a 17.ª vitória dos últimos 18 encontros frente a adversárias do top 20 para completar uma semana perfeita.

Depois de cinco jogos equilibrados, o momento decisivo chegou ao 3-3. A servir, Barty cometeu uma dupla falta que deu à adversária cazaque dois pontos de break, mas um erro de direita e um ás por parte da australiana permitiram-lhe anular as duas oportunidades e a partir daí já não olhou para trás: venceu sete jogos consecutivos e ditou a tónica do que seria o resto do encontro, resolvido em apenas 64 minutos.

“Tivemos uma semana brilhante em que conseguimos melhorar ao longo de cada encontro. Senti que fui jogando cada vez melhor e hoje houve alguns momentos-chave no primeiro set que me permitiram ganhar confiança”, analisou a tenista de 25 anos, que conquistou o 14.º título de singulares no circuito.

De Adelaide, onde ainda tem a final de pares para disputar, Barty fará a viagem para Melbourne tendo em vista o regresso ao Australian Open com confiança redobrada.

Em 2020, quando também começou o ano a vencer em Adelaide, tornou-se na primeira mulher australiana desde Wendy Turnbull, em 1984, a alcançar as meias-finais do Australian Open e ficou a dois passos de se tornar na primeira mulher do país a conquistar o título desde Chris O’Neil em 1978, numa época em que a maioria das estrelas internacionais não fazia a viagem até à Austrália. No torneio masculino o jejum é ainda maior — desde Mark Edmonson em 1976 —, mas Lleyton Hewitt ficou perto de o interromper em 2005 (finalista).

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