João Sousa qualificou-se, esta quarta-feira, para as meias-finais de singulares de um torneio ATP pela 20.ª vez na carreira ao derrotar o alemão Daniel Altmaier (85.º) por 6-2 e 6-3 em Pune, na Índia.
O tenista natural de Guimarães estreou-se em meias-finais do circuito ATP em setembro de 2013, em São Petersburgo, e foi o terceiro a fazê-lo, depois de João Cunha e Silva (uma meia-final) e Frederico Gil (três). Desde aí, outros dois compatriotas se juntaram à lista: Gastão Elias (duas) e Pedro Sousa (uma).
O ano de estreia de João Sousa em meias-finais (2013) foi um de seis em que o tenista português atingiu pelo menos por duas vezes esta fase de uma competição.
Com a campanha desta semana em Pune, o piso rápido voltou a ser a superfície em que João Sousa mais alcançou meias-finais, apesar de este registo se dividir em duas subcategorias: piso rápido ao ar livre (serão as terceiras meias-finais, depois de Auckland, em 2017, e Chengdu, em 2019) e piso rápido coberto (sete).
Se for bem sucedido no sábado, frente ao sueco Elias Ymer (contra quem tem um frente-a-frente totalmente positivo), João Sousa chegará à final de singulares de um torneio ATP pela 11.ª vez na carreira. A última vez que o tenista de Guimarães marcou presença numa decisão desta importância foi em maio de 2018, quando fez história ao conquistar o Millennium Estoril Open.
As 10 finais já disputadas dividem-se por cinco temporadas, com o ano de 2015 a ser o que com mais decisões contou (quatro). Dessas, João Sousa venceu uma, a última, no ATP 250 de Valência (Espanha).
As finais dividem-se de igual forma pelas duas superfícies já referidas: cinco em terra batida (venceu uma, no Millennium Estoril Open) e cinco em piso rápido, das quais quatro aconteceram em recinto coberto — as condições em que celebrou em Kuala Lumpur (Malásia) e Valência.
Uma final em Pune seria a segunda da carreira para João Sousa em torneios de piso rápido ao ar livre, cinco anos depois de se ter sagrado vice-campeão do ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia.
