MAIA – O regresso da Taça Davis à Maia correu de feição e o conjunto luso selou este sábado o triunfo sobre a Polónia para reservar uma vaga no Grupo Mundial 1. Satisfeito com o nível apresentado pelos pupilos, o capitão Rui Machado enalteceu o espírito de equipa e acredita que foi essa a peça-chave.
“Para chegar ao Grupo Mundial temos de defrontar seleções muito fortes e jogar em casa é muito diferente do que jogar fora. A equipa já é de luxo e ter este banco é especial para um capitão. Já passei pela experiência deles e sinto-me privilegiado por partilhar este momento com eles. Sinto que todos estiveram comigo e temos de ter esta semana como referência”, começou por expressar o capitão português após a vitória.
Os elogios à prestação dos portugueses prosseguiram e Rui Machado frisa que todos cumpriram as suas funções: “O ambiente no balneário foi muito especial e todos estiveram bem, cumpriram o papel em todos os momentos e foi perfeito. Dou-lhe os parabéns, não só pela competência em campo, mas também por toda a disponibilidade, desde os meus telefonemas, que fizeram um ambiente diferente e de vencedores.”
Abordado sobre o alinhamento para o decisivo encontro de pares, Machado confessa que foi uma escolha difícil mas realça a aposta certeira no estreante Francisco Cabral, ao lado de Nuno Borges: “Não estava decidido e deu-me algumas dores de cabeça fazer esta convocatória e escolher os jogadores. Mas era a estreia do Francisco, na Maia e ao lado de um grande amigo, num sítio onde ganhou dois torneios consecutivos. Havia uma série de fatores a favor. Conheço-o bem e sei que tem estofo, estava à espera que reagisse como reagiu. Foi um campeão na maneira como jogou e como se encaixou com o público.”
“Tinha também outras opções de luxo, mas saber que o João Sousa poderia ter de jogar o singular 30 minutos depois pesou na decisão. Sabia que eles os dois juntos [Cabral e Borges] têm a estrelinha e felizmente correu bem”, afirmou Rui Machado.
