Espanha, Alemanha, Itália e França entre as apuradas para as Davis Cup Finals

O fim de semana foi de festa no Complexo Municipal de Ténis da Maia, mas viveram-se dias de grandes decisões um pouco por todo o Mundo. Portugal assegurou a permanência no Grupo Mundial 1, com o triunfo dilatado sobre a Polónia, e no patamar superior 12 foram as seleções a reservar o bilhete para as Davis Cup by Rakuten Finals.

Segundo dita o novo modelo da prova centenária, os finalistas vencidos da passada edição, Federação Russa de Ténis e Croácia, já haviam garantido o apuramento direto, tal como as duas nações convidadas: Sérvia e Reino Unido. Este sábado, o lote de participantes na cimeira de elite ficou completo – embora a suspensão russa abra uma nova vaga – e praticamente todos as seleções Qualifiers favoritas saíram por cima dos compromissos.

No país vizinho, a estreia vitoriosa de Carlos Alcaraz no evento internacional foi peça-chave ao êxito espanhol diante da Roménia. As contas poderiam ter ficado definidas no duelo de pares, mas o número um romeno, Marius Copil complicou a tarefa ao lado de Horia Tecau, regressado da reforma. Roberto Bautista-Agut voltou a estar intransponível e adicionou a segunda vitória da conta pessoal para garantir os festejos em Marbella dos campeões da edição de 2019.

Desfalcada de Alexander Zverev nos últimos três anos, a comitiva germânica voltou a contar com o contributo do número três mundial e saiu com o triunfo nas mãos na viagem ao Rio de Janeiro. Thiago Monteiro ainda permitiu o sonho brasileiro, mas o ponto único foi insuficiente para fazer frente ao domínio dos europeus, que uniram os sucessos do seu maior ícone à vitória nos pares.

A expedição a Bratislava esteve à beira de se tornar um pesadelo para uma Itália próxima da máxima força e após Jannik Sinner confirmar o favoritismo diante de Norbert Gombos, os eslovacos começaram a trilhar aquela que parecia ser uma reviravolta épica: Filip Horansky venceu o singular seguinte e também nos pares os menos credenciados foram superiores. Mas Sinner evitou males maiores, igualou o rumo dos acontecimentos e logo a seguir Lorenzo Musetti fechou a contenda.

Já o contexto francês foi bem mais favorável e a receção ao Equador foi de sentido único: na sexta-feira, Arthur Rinderknech e Adrian Mannarino colocaram a França à beira da vitória e esta confirmou-se logo no encontro de pares, onde os especialistas Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut disseram ‘presente’. Já sem nada em jogo, Benjamin Bonzi fez a estreia em pleno com uma vitória demolidora.

Desfalcado das suas maiores estrelas, o Canadá não teve argumentos suficientes para fazer frente ao claro domínio dos Países Baixos e adiou o regresso à fase final da Taça Davis. O mesmo desfecho negativo conheceram a Áustria, travada pela Coreia do Sul, e a Noruega, surpreendida pelo Cazaquistão.

Na mesma viagem com rumo às Davis Cup Finals seguiram outros dos conjuntos favoritos: a Bélgica superou a Finlândia pela margem mínima, os Estados Unidos foram implacáveis diante da Colômbia e a Austrália venceu no limite na receção à Hungria. A fechar a grelha de finalistas, também a Suécia e Argentina tiveram um fim de semana feliz.

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