Borges e o reencontro com Elias: “A não ser que ele troque a raqueta de mão, já estou bastante ciente do que aí vem”

OEIRASNuno Borges vs. Gastão Elias, take seis: os dois tenistas portugueses com mais vitórias na última época vão voltar a estar frente-a-frente, desta vez na segunda ronda do Oeiras Open 2, e em conferência de imprensa o mais novo dos dois disse já não esperar surpresas de um adversário que conhece cada vez melhor.

“A não ser que ele troque a raqueta de mão, já estou bastante ciente do que aí vem”, afirmou Borges, entre sorrisos, após vencer outro portuguêsPedro Sousa — no arranque do segundo torneio. “Vai ser um encontro muito exigente, tal como foi nas outras vezes, e vou ter de dar o meu melhor. Já nos conhecemos e sabemos o que esperar.”

Reservado no que tocou a perspetivar o duelo de quinta-feira, entre os únicos tenistas portugueses ainda em prova, Nuno Borges acrescentou que “temos os dois coisas a jogar a nosso favor”, já depois de ter tecido considerações sobre a vitória por 4-6, 7-5 e 6-3 contra Pedro Sousa.

“O resultado explica um bocadinho o encontro. Foi muito complicado do início ao fim e passou por muitas fases. Estou muito contente por ter sido eu a sair por cima, porque podia perfeitamente ter caído para o lado dele.”

“O ténis do Pedro não tem nada a ver com o de nenhum dos outros jogadores e causa muitos problemas que os outros não causam, por isso o encontro foi muito mais sobre procurar soluções para as dificuldades que ele me apresentou”, acrescentou Borges, antes de afirmar que o compatriota pode “sem dúvida alguma” regressar ao top 100 mundial. “Quando ele está bem de fundo não vejo ninguém neste torneio, nem nos últimos que joguei, que lhe faça frente. E não estou mesmo a exagerar.”

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