Laura Pigossi (212.ª) tinha nas mãos a possibilidade de somar em Bogotá o primeiro troféu da carreira ao mais alto nível, mas os planos saíram-lhe ao lado e adiou o sonho de se estrear a vencer. Na batalha final na capital colombiana – em que a jogadora brasileira acusou cansaço físico e mazelas musculares -, Tatjana Maria (237.ª) prevaleceu a uma contenda de três parciais e triunfou por 6-4, 4-6 e 6-2.
Num confronto pelo título entre duas jogadoras provenientes da fase de qualificação, Maria resolveu o primeiro parcial com uma quebra na única oportunidade existente no cômputo geral, mas Pigossi conseguiu a vingança e recuperou os danos com a vitória no segundo parcial. Já depois de pedir assistência médica, a melhor cotada ainda conseguiu permanecer em court, mas a condição debilitada contribuiu para o desaire.
Embora tenha sido incapaz de colocar a ‘cereja no topo do bolo’, Laura Pigossi sai de Bogotá com bons motivos para sorrir: a brilhante campanha, que foi sinónimo de primeiro apuramento para uma final WTA, eleva-a ao 126.º posto – o novo melhor registo da carreira. Já a campeã Tatjana Maria, mantém-se ainda bem afastada da 46.ª posição que alcançou em 2017 mas coloca-se às portas do top 100, ao fixar-se no 115.º lugar.
