Magnesium-K Active Ladies Open, um torneio “trampolim” que já tem tradição e é para manter

Sara Falcão/FPT

OEIRAS — O circuito mundial regressou ao Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO) e dele voltou a sair com uma promessa do ténis mundial coroada campeã. Depois de Clara Tauson, em 2020, e de Anhelina Kalinina, em 2021, Diana Shnaider conquistou a edição de 2022 do Magnesium-K Active Ladies Open e prometeu recordar-se para sempre da terra batida portuguesa, que serviu de palco a uma das muitas provas que têm contribuído para o ténis nacional.

“Este torneio já é um torneio com tradição, aliás, em 2020 foi o primeiro torneio internacional a realizar-se a nível mundial [depois da pandemia]. Este ano voltou a ser um torneio com um excelente nível de ténis, que veio provar o que eu já vinha a dizer: as nossas melhores jogadoras começam a aproximar-se deste nível. Nível tenístico têm, falta o nível competitivo e é por isso que estamos a apostar em fazer estes torneios, para que possam competir e ter ainda melhores resultados”, afirmou Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, no momento de fazer um balanço ao Magnesium-K Active Ladies Open.

João Cunha e Silva, ex-glória do ténis português e atual responsável pela Cunha e Silva Tennis Academy que esta semana concliou as funções com o cargo de diretor da prova, concordou, fazendo referência ao efeito “trampolim” que a etapa do CETO tem tido nas últimas campeãs: “Foi um torneio fantástico. Temos tido a felicidade de ver despoletar novos valores e talentos do ténis mundial e depois de num passado recente termos tido a dinamarquesa Clara Tauson a aparecer aqui, estou convencido de que esta Diana Shnaider é uma promessa do ténis mundial que vai rapidamente tornar-se numa certeza. Não estou surpreendido, mas sim muito agradado pela clara categoria exibicional que demonstrou.”

E também foi um torneio fantástico pela qualidade de organização que a Federação Portuguesa de Ténis já demonstrou, continua a demonstrar e que foi elogiada ao longo de toda a semana pelas jogadoras. É para isso que trabalhamos, para que elas se sintam bem e fiquem com vontade de voltar e façam uma boa publicidade do nosso país e da nossa casa“, concluiu o ex-número 108 do ranking ATP de singulares e 72 no de pares.

Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis:

João Cunha e Silva, diretor do Magnesium-K Active Ladies Open:

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