456 dias depois da vitória sobre Pedro Sousa no Australian Open, Stan Wawrinka (361.º) voltou a conhecer o sabor da vitória. Aos 37 anos e depois de enfrentar um afastamento de mais de um ano devido a lesão, o suíço deu esta segunda-feira o primeiro passo no Masters 1000 de Roma, ao bater Reilly Opelka (17.º) por 3-6, 7-5 e 6-2 na ronda de abertura.
Marcado duelo com Laslo Djere em busca do bilhete para os ‘oitavos’, Wawrinka mostrou-se radiante por voltar aos triunfos ao fim 15 meses, depois de dois desaires na estreia no Challenger de Marbella e em Monte Carlo, em março passado: “Com duas operações e nesta idade, era mais fácil terminar a carreira, mas ainda sinto um fogo dentro de mim e acredito que posso jogar a um grande nível e voltar aos grandes resultados. Talvez não agora, mas daqui a alguns meses.”
Sentimento inverso teve Dominic Thiem (162.º) que, tal como o helvético, também regressou à competição há pouco mais de um mês após ter superado um longo processo de recuperação a uma lesão. Longe do seu melhor nível, o austríaco ainda não foi capaz de vencer em qualquer dos seis encontros que realizou desde o regresso ao fim de mais de oito meses de ausência.
Vindo de um desaire às mãos de Andy Murray no Masters 1000 de Madrid, o antigo número três mundial voltou a ver-lhe negado o sonho de acesso à segunda ronda em Roma. A apresentar melhores indícios, Thiem não teve argumentos suficientes para contrariar o ritmo de Fabio Fognini (56.º), que se superiorizou por 6-4 e 7-6 (5).
