Pedro Sousa (287.º) avançou esta quarta-feira na fase de qualificação de Roland-Garros e pela terceira vez na carreira coloca-se na ronda de acesso ao quadro principal do Major parisiense. A uma vitória do acesso inédito a essa etapa, o lisboeta reconhece ao Raquetc que lhe espera um derradeiro embate envolto em dificuldades.
“Hoje o resultado acabou por ser um bocadinho mais desequilibrado, mas ainda assim foi um jogo complicado, principalmente no primeiro set. Era um jogador que eu já conhecia bastante bem e portanto sabia o que me ia esperar. Soube o que tinha de fazer e felizmente consegui colocar em prática o que tinha pensado. Joguei bem, estive bastante consistente e falhei pouco nos momentos importantes, onde ele acabou por vacilar”, começou por frisar o português após o triunfo por 6-4 e 6-1 frente a Lorenzo Giustino (205.º).
Pela quarta vez presente na terceira eliminatória do qualifying em torneios do Grand Slam, Pedro Sousa recorda a oportunidade de ouro perdida em 2017: “É a terceira vez que chego aqui à última ronda. Foi na primeira vez que joguei e há uns aninhos, quando estava num dos melhores momentos da minha carreira. Aí acabei por ter dois match points e não consegui fechar. Claro que quantas mais vezes melhor, vamos ver se é desta que passo.”
À procura de quebrar o enguiço e de se juntar a João Sousa no quadro principal, o jogador luso antevê o derradeiro embate diante de Jason Kubler (161.º): “Vai ser com certeza um jogo difícil, já joguei com ele há uns anos nuns Future e curiosamente era um dos jogadores que eu mais gostava de ver a jogar. Prometia muito mas acabou por ter bastantes lesões e ser operado algumas vezes. É perigoso e joga muito bem em terra batida. Vai ser complicado e por isso espero um jogo muito difícil amanhã.”
