Nuno Borges despede-se de Roland-Garros “muito orgulhoso” com a primeira campanha em Grand Slams

RAQUETC EM PARIS — Primeiro o qualifying, depois a recompensa pelo bom trabalho com a estreia em quadros principais de torneios do Grand Slam. Nuno Borges viveu uma semana inesquecível em Paris e nem a derrota na primeira ronda de Roland-Garros para o vice-campeão olímpico, Karen Khachanov, o abalou, com o tenista português a fazer um balanço muito positivo

“Ter passado o qualifying já foi incrível, principalmente por ser a minha estreia. É incrível, às vezes parece que não estou no meu melhor e as coisas acontecem. Lutei, lutei e consegui vencer aqueles três jogos e foi uma experiência muito boa, saio daqui com boas sensações e muito orgulhoso do trabalho que fiz”, reconheceu o número dois nacional em declarações logo após a derrota em quatro partidas, por 6-3, 2-6, 6-4 e 6-4.

“Senti-me bem. Durante uma boa parte do encontro senti que tive as minhas hipóteses e até estava satisfeito com a forma como estava a jogar, apesar de não ter achado que fiz um encontro por aí além. Estava um pouco à espera de tudo para este jogo, mas também pronto para ganhar se tivesse essa oportunidade e principalmente no primeiro set senti que podia ter feito o break primeiro e isso se calhar tinha mudado um bocadinho as coisas, mas estou satisfeito”, afirmou Nuno Borges já sobre o duelo com Karen Khachanov, que salvou os seis pontos de break que enfrentou na primeira partida.

Num dia nublado, com condições pesadas e variáveis, o maiato de 25 anos reconheceu que “o serviço podia ter estado melhor, mas é mesmo assim”. “Quando o campo está mais pesado é melhor para eu me apoiar, mas também sinto que não respondo da mesma maneira e hoje ele teve mais força do que eu para criar ruturas com mais facilidade. Senti-me mais à rasca nos pontos, mas quando consegui manter-me agressivo no ponto estive muito bem e lá está, durante uma boa parte do encontro achei que até tirei bem proveito disso.”

Agora, seguem-se uns dias de descanso antes do regresso ao circuito Challenger: primeiro em terra batida, em Lyon, e depois na relva, em Ilkley (Grã-Bretanha), já com o objetivo de preparar a primeira participação como profissional em Wimbledon.

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