Kasatkina e Kudermetova garantem uma russa nas meias-finais de Roland-Garros

Daria Kasatkina e Veronika Kudermetova partilham o passaporte russo e já sabem que não poderão competir na próxima edição de Wimbledon, mas antes da época de relva — este ano agitada pela decisão do All England Club — chegar estão a espremer ao máximo a oportunidade de irem a jogo num torneio do Grand Slam e esta segunda-feira qualificaram-se para os quartos de final de Roland-Garros. Uma delas chegará às meias-finais.

A primeira a seguir em frente foi Daria Kasatkina, número 20 mundial que em Paris está a conseguir a proeza de deixar escapar menos jogos do que a atual número um mundial, Iga Swiatek, e esta segunda-feira voltou a vencer com muitas facilidades: 6-2 e 6-2 foram os parciais da vitória assinada em 80 minutos frente à italiana Camila Giorgi, que elevaram para apenas 14 o número de jogos cedidos pela tenista de Togliatty nas quatro primeiras rondas do torneio.

Aos 25 anos, Kasatkina não é um novo nome no circuito, mas depois de um início de carreira promissor passou por um longo jejum de resultados de relevo. Em 2021 atingiu três finais (perdeu em Birmingham, venceu em Melbourne e São Petersburgo), mas os resultados em torneios do Grand Slam continuaram aquém do seu melhor ténis (apenas seis vitórias divididas pelos quatro quadros principais), mas esta campanha em Paris já lhe permitiu igualar os melhores resultados da carreira a este nível, quatro anos depois de ter alcançado os quartos de final em Roland-Garros e Wimbledon.

Uma hora mais tarde seguiu-se Veronika Kudermetova, que junto ao seu nome também não tem nenhuma bandeira, A número 29 mundial não teve resposta para a entrada autoritária da norte-americana Madison Keys (22.ª WTA e semifinalista há quatro anos), mas não perdeu a compostura e encarou os últimos dois parciais como um encontro totalmente diferente, atitude que lhe valeu o triunfo por 1-6, 6-3 e 6-1 após 1h41 no Court Philippe-Chatrier.

Aquela que já era a sua melhor prestação de sempre em singulares tornou-se ainda melhor, com os quartos de final a aproximarem-na (23.ª) do melhor ranking da carreira (22.ª) e a aproximarem Paris do cenário que assustou Londres: uma atleta russa no dia decisivo. Para já, apenas é certo que uma entre Kasatkina e Kudermetova estará nas meias-finais.

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