Kyrgios quebra jejum de três anos e volta a celebrar título de campeão em Washington

Washington, DC, tinha sido palco da última conquista de Nick Kyrgios (63.º) na variante de singulares e foi novamente a capital norte-americana a marcar um ponto preponderante da carreira. O jogador de Camberra deixou para trás um jejum de três anos que o separava do êxito acima mencionado e voltou a coroar-se campeão com uma sólida vitória assinada por 6-4 e 6-3 diante de Yoshihito Nishioka (96.º) – mas a festa arrisca-se a nem ficar por aqui.

A tarefa esteve longe de se tornar exigente e Kyrgios rapidamente se apoderou do domínio tanto no primeiro como no segundo set, com quebras aplicadas logo nos primeiros jogos de serviço de Nishioka. O australiano assegurou a manutenção da liderança ‘disparando’ pelo meio 12 ases e sem nunca perder o foco cumpriu o desafio ao cabo de pouco mais de 80 minutos e sem nunca ter tido em risco o rumo da partida.

E a celebração do título de campeão de singulares poderá nem ser motivo único para Nick Kyrgios sorrir: o australiano está à beira de conseguir a ‘dobradinha’ em Washington, DC, e regressa ainda esta noite à ação na final de pares. Atua ao lado de Jack Sock e será diante do duo composto por Ivan Dodig e Austin Krajicek que poderá alcançar o zénite de uma semana perfeita em terras norte-americanas.

Aos 27 anos, Nick Kyrgios adiciona a sétima conquista da carreira em singulares ao palmarés numa temporada que tem vindo a ficar marcada pelos melhores dos motivos. Se em janeiro ergueu o troféu de pares do Australian Open e em julho passado se sagrou vice-campeão de Wimbledon, este domingo a figura dos antípodas volta a atingir o expoente e adensa o registo de conquistas após os títulos somados em Marselha, Atlanta, Tóquio (2016), Brisbane (2018), Acapulco e Washington (2019).

O percurso de gala traduz-se na ascensão ao 37.º posto da hierarquia mundial – a melhor marca desde fevereiro de 2020 – e sem muito tempo para celebrar Nick Kyrgios já tem no horizonte o desafio de estreia no Masters 1000 de Montreal, onde tem como melhor registo os ‘oitavos’ atingidos em 2015 e 2017. A primeira missão no regresso ao Canadá está marcada para a próxima terça-feira e do outro lado da rede vai encontrar Sebastian Baez (31.ª)

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