LOUSADA — As mãos a segurarem no troféu sinónimo de missão cumprida, os olhos postos no grande objetivo que estabeleceu para o futuro próximo. Henrique Rocha despediu-se do Lousada Ténis Atlântico e do escalão de sub 18 com mais dois títulos de campeão nacional (em singulares e em pares) e depois de um fim de semana irrepreensível abordou as vitórias, mas também aquilo a que se propõem nos meses que ainda restam da época de 2022.
“Hoje entrei bastante bem. Conheço o Diogo há muitos anos e já jogámos várias vezes, com vitórias para mim e também para ele, portanto sabia bem ao que é que ia hoje. Ele evoluiu muito nos últimos anos, mas principalmente no último, e apesar de eu também o ter feito sabia que hoje ia ser um encontro duro. Acabou por ficar 6-1 e 6-2, mas foi bem disputado”, considerou o novo bicampeão nacional sobre a final contra Diogo Morais.
“Joguei bastante bem do início ao fim e mantive-me sempre concentrado. Estavamos os dois um bocadinho nervosos e acho que eu soube lidar um bocadinho melhor com isso. No segundo set ele começou melhor, a falhar menos, e eu saí um pouco do jogo porque comecei a preocupar-me com coisas que não devia, mas lá encontrei o caminho certo, melhorei o nível e ponto a ponto aumentei a minha intensidade”, acrescentou o jogador da Maia.
O favoritismo inegável com que chegou a Lousada não passou ao lado de Henrique Rocha, mas não o afetou: “Sabia que tinha alguma superioridade, mas também tinha mais pressão do meu lado, por assim dizer. Gosto de jogar finais, acho que tenho sempre uma boa atitude e isso hoje deu-me alguma vantagem. Ele entrou mais nervoso do que eu e fez algumas duplas faltas que foram importantes para me dar margem e segurança. Estar mais seguro fez a diferença no final.”
Agora que a carreira de júnior está concluída, Henrique Rocha vai apontar a tempo inteiro aos torneios profissionais e não escondeu o grande objetivo que ainda quer alcançar em 2022: “Este ano gostava de ganhar um torneio ITF. É o meu principal objetivo neste momento, bem como acabar a época com um bom ranking para conseguir entrar diretamente nos quadros principais dos primeiros torneios do ano, que normalmente são os mais fortes. É manter a evolução do início ao fim, aprender coisas novas em todos os torneios e melhorar tudo o que posso melhorar.”
