Kyrgios frustrado no adeus ao US Open: “Sinto-me uma merda, desiludi muita gente”

O sonho de Nick Kyrgios (25.º) conquistar no US Open o primeiro troféu Major da carreira em singulares caiu na madrugada desta quarta-feira por terra. O australiano viu barrado o acesso às meias-finais em Flushing Meadows, ao ceder por 7-5, 4-6, 7-5, 6-7 (3) e 6-4 frente ao russo Karen Khachanov (31.º) e não escondeu o desencanto na conferência que se seguiu ao desfecho da partida.

“Isto que aconteceu foi devastaste para mim e para todos os que me queriam ver a ganhar. Sinto-me uma merda, desiludi muita gente. Não me interessa se jogo mais torneios ou não, comparados com os Grand Slams, todos os outros torneios são uma perda de tempo. Ninguém quer saber se melhorei em relação ao dia anterior, se perdi em quatro sets ou se fiz um dos melhores encontros de sempre. O que interessa é se ganho ou não”, desabafou o australiano de 27 anos, depois de ter destruído duas raquetas ainda em court.

Entrega ainda o mérito a Karen Khachanov, que voltou a passar para a frente no confronto entre ambos (2-1) ao alcançar as primeiras meias-finais da carreira em Grand Slams: “Ele foi um lutador, um grande guerreiro e serviu muito bem e é provavelmente o que melhor está a servir neste torneio. Esteve sempre muito bem nos pontos mais importantes.”

Nick Kyrgios fez a despedida de Flushing Meadows com o desaire sofrido nos quartos de final, mas regressa aos antípodas com o melhor resultado da carreira no US Open. Também vê reflexos positivos na tabela hierárquica, ao recuperar uma posição no top 20 ao fim de dois anos e meio – ocupa virtualmente o 19.º posto e está a seis de um novo recorde.

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