Em desvantagem, Brasil mantém a esperança: “É duro, mas na Davis já se sabe que é assim”

Sara Falcão/Federação Portuguesa de Ténis

O primeiro dia da eliminatória luso-brasileira da Taça Davis correu de feição às cores nacionais e as díspares vitórias de João Sousa e Nuno Borges colocaram o conjunto das quinas a um passo de carimbar o apuramento para o play-off de qualificação para as Davis Cup Finals do próximo ano. Ainda assim, a comitiva visitante tenta manter a cabeça erguida após o choque inicial sofrido em Viana do Castelo.

“Hoje foi duro, nunca se está contente depois de perder 2-0 no primeiro dia. Ao mesmo tempo, fico contente pela entrega que os meus jogadores tiveram. É necessário assimilar estes dois encontros para ver o que aconteceu. Vamo-nos sentar, conversar e pensar em amanhã. É duro, mas na Taça Davis já se sabe que é assim”, discursou o capitão Jaime Oncins em conferência de imprensa.

Também abalado pelo desaire, o número um brasileiro Thiago Monteiro vinca o grau de exigência inerente à experiência com Nuno Borges: “Tornou-se muito difícil jogar, precisava de ter sido mais contundente nos momentos-chave do encontro. É uma derrota dura e difícil.”

A dar os primeiros passos enquanto representante das cores brasileiras, Felipe Meligeni Alves não teve tarefa fácil diante de João Sousa e explicou o que motivou a derrota dilatada: “Não consegui lidar muito bem com as emoções no começo. Não se joga apenas por si, joga-se por todo o país. É um peso positivo, mas às vezes torna-se difícil saber controlar essas sensações.”

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