João Domingues despede-se do CIF com dissabor pelas “oportunidades desperdiçadas” e um calendário por preencher

LISBOAJoão Domingues não conseguiu ultrapassar a primeira ronda do Del Monte Lisboa Belém Open e despediu-se do ATP Challenger da capital de forma precoce, um resultado que lamentou pelas oportunidades que teve para derrotar o favorito Alexandre Muller.

“Foi um encontro duro, em que não joguei mal e no qual tive as minhas chances. A minha quebra no serviço ditou um pouco o rumo do terceiro set, em que ele também teve o mérito de elevar o nível”, lamentou o tenista de Oliveira de Azeméis em conferência de imprensa.

“No início do terceiro set tive três pontos de break e depois ele quebrou-me ao 1-2 e eu quebrei-o de volta, mas voltei a ser quebrado mais tarde e esses jogos foram muito importantes para o desenrolar do set, acrescentou Domingues, que também fez referência às diferenças entre as condições de jogo em Braga, onde competiu na última semana, e em Lisboa. “O campo aqui é muito mais rápido e como estava bastante seco ainda era mais rápido. Tinha de ser mais intenso, ter uma reação melhor e mais intenção nos pontos importantes. Joguei mais curto e isso fez com que ele ganhasse confiança. Gosta de vir para a frente e de ser agressivo e aproveitou bem, enquanto eu caí um bocado nisso.”

Concluída a quinzena de Challengers em Portugal, João Domingues só tem certezas em relação aos dois torneios que se seguem: serão em Alicante (Espanha) e em Hamburgo (Alemanha), ambos em piso rápido. Depois, terminará o ano em Valência (Espanha) e Maia, já na terra batida, mas pelo meio terá de ser paciente e calculista para definir mais destinos numa época em que espera conseguir garantir a presença no qualifying do Australian Open.

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