Del Monte Lisboa Belém Open com “excelentes referências” e fórmula para manter

Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis

LISBOA — O ATP Challenger Tour vai reformular as categorias de torneios a partir de 2023 e a Federação Portuguesa de Ténis mantém-se atenta à possibilidade de elevar várias das suas etapas, mas a ambição principal do Del Monte Lisboa Belém Open é permanecer no calendário e fazê-lo como torneio combinado.

“Passo a passo, o torneio tem crescido. É dos poucos torneios combinados e é importante fazermos uma aposta no ténis feminino para o nível aumentar, por isso a ideia é mantê-lo assim”, explicou Manuel de Sousa.

Para o diretor da prova, que em 2022 celebrou a sexta edição no ATP Challenger Tour e segunda no ITF Women’s World Tennis Tour, há ainda a destacar o “excelente feedback que lhe chegou dos jogadores ao longo da semana: “Temos a preocupação de criar todas as condições para que os jogadores se sintam bem, como bons hotéis, um bom clube e boas condições de torneio. Este já é um torneio que é conhecido e que tem excelentes referências no circuito Challenger e para o torneio é muito bom que referências do ténis como o Marco Cecchinato, este ano, e o Tommy Robredo, em 2018, venham cá e encarem cada encontro com muito profissionalismo.”

Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, partilhou o entusiasmo e enalteceu a semana no CIF: “Foi uma semana com muito bom ténis. Tivemos aqui jogadores muito experientes e antigos top 20, como o Marco Cecchinato e o Benoit Paire, e foi uma semana de muita qualidade tenística. Tenho pena que os tenistas portugueses não tenham avançado em singulares até às fases finais, mas em pares conseguimos ter campeões portugueses em ambas as finais.”

De olhos postos no futuro próximo, o responsável federativo também se debruçou sobre as alterações que o ATP Challenger Tour vai levar a cabo já em 2023: “O circuito vai passar das categorias 50, 80, 90, 100 e 125 para 50, 75, 100, 125 e 175 e nós estamos atentos e vamos reformular o calendário. Estas alterações dão a Portugal a possibilidade de fazer mais torneios da categoria Challenger 100, ao subir os 80 para 100, e isso é bastante positivo. A ideia é no próximo ano fazermos mais um ou dois torneios. Alguns torneios passarão à categoria 100, um deles eventualmente a 125 e quem sabe se Portugal não será também eleito para um torneio da nova categoria.

Reformulação do ATP Challenger Tour que também é vista com bons olhos pelo diretor do torneio: “Vai ser certamente boa para o Del Monte Lisboa Belém Open.”

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