Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito: ninguém domina o ATP Masters 1000 de Paris como Novak Djokovic, que este sábado sobreviveu a um autêntico braço de ferro com Stefanos Tsitsipas para garantir o apuramento para a final do torneio francês — no qual é o campeão em título — pela oitava vez na carreira.
6-2, 3-6 e 7-6(4) foram os parciais que permitiram ao jogador de Belgrado celebrar a oitava vitória consecutiva sobre o adversário de Atenas, que chegou a liderar por um mini-break (4-3) no tie-break do último set.
O primeiro parcial foi totalmente dominado por Djokovic, que venceu 17 dos 20 pontos disputados na linha de fundo e nunca deu espaço a Tsitsipas para crescer no court e conseguir impôr-se. Mas a segunda partida ditou uma inversão dos acontecimentos, com o grego a reinventar-se e a ser mais agressivo.
Em igualdade, o equilíbrio passou a ser uma constante e Tsitsipas, apesar de ser sempre o jogador em maiores dificuldades no serviço (teve de salvar dois pontos de break ao 4-4, num jogo em que finalizou uma troca de bolas impressionante com um amortie que recebeu aplausos inclusive do adversário), foi também o primeiro a conquistar um mini-break no tie-break decisivo. Só que depois pontos consecutivos ditaram uma inversão no rumo dos acontecimentos: o primeiro, uma quebra de concentração total ao pensar que uma bola de Djokovic teria caído já fora da linha; o segundo, uma colocação errada de uma direita inside in a que se seguiu um volley na rede quando poderia recuperar o mini-break de atraso.
Assim, Novak Djokovic celebrou a 13.ª vitória consecutiva e a 21.ª em 22 encontros desde o começo de Wimbledon.
A final de domingo será a 56.ª da carreira para o sérvio em torneios da categoria ATP Masters 1000, enquanto do outro lado da rede estará um estreante: o dinamarquês Holger Rune, que interrompeu a série de vitórias de Félix Auger-Aliassime para alcançar a quarta decisão consecutiva (e a mais importante).
