GLASGOW — A final alcançada na edição transata das Billie Jean King Cup Finals parece ter sabido a pouco à Suíça e o sabor agridoce da decisão alcançada em Praga está mais próximo de ser eliminado. Numa contenda discutida em tons vermelho e branco e sem claras favoritas ao sucesso, o conjunto helvético voltou a mostrar os dotes que o colocaram no lote das melhores em 2021: resolveu a tarefa frente ao Canadá sem recurso ao derradeiro duelo de pares e voltou a inscrever o nome no grupo das semifinalistas da prova.
Em desvantagem no domínio do calor do público, as suíças também iniciaram a ‘eliminatória’ com um deslize. Mas Viktorija Golubic (77.ª) reagiu de imediato a um primeiro parcial perdido frente à mais credenciada Bianca Andreescu (45.ª) e sem cometer muitos erros inverteu o cenário na Emirates Arena ao consumar a reviravolta em 2-6, 6-3 e 6-4.
Com as hipóteses de apuramento ainda em aberto para ambos os lados, a tarefa das europeias adivinhava-se agora mais simples. Pendia agora o seu lado a condição de teóricas favoritas e Belinda Bencic (12.ª) fez jus ao estatuto frente à jovem promessa Leylah Fernandez (40.ª): ainda foi forçada a apresentar bons argumentos num desfecho mais tremido após um arranque em pleno, mas ao fim de hora e meia concluiu a função por 6-0 e 7-5.
O ânimo dos canadianos presentes em maior número na bancada foi insuficiente para servir de motor à remontada e a Suíça ocupa a terceira vaga das meias-finais ainda antes de regressar em ação para um encontro de pares já sem nada em jogo. Barrado há um ano o sonho do título frente à Rússia, as helvéticas aproximam-se de uma desforra e vão batalhar pelo regresso à final com a seleção que completar o elenco de resistentes: a República Checa ou os Estados Unidos da América.
