Emma Raducanu entra com o pé direito em 2023 ao superar primeiro ronda em Auckland

Aos 20 anos, Emma Raducanu (atual 78.ª classificada no ranking) já é uma das tenistas mais populares do planeta e essa popularidade foi visível em Auckland, onde a tenista britânica foi recebida em êxtase pelos neozelandeses que a viram superar a primeira ronda do WTA 250 local.

Estrela maior (a par da norte-americana Coco Gauff) de um torneio que regressa ao calendário após três anos, a campeã do US Open de 2021 precisou de trabalhar para começar a temporada com boas sensações, mas acabou a celebrar ao dar a volta à adolescente Linda Fruhvirtova (17 anos) com os parciais de 4-6, 6-4 e 6-2.

Se 2022 terminou mais cedo por causa de uma lesão no pulso que a obrigou a guardar as raquetas no saco no início de outubro, o desejo de Raducanu para 2023 é sobretudo reduzir o número de problemas físicos que apoquentaram a sua entrada no circuito a tempo inteiro. Com uma calma que contrasta com a pressão que lhe colocam, a jovem de apenas 20 anos foca-se no progresso do dia a dia como chave para a evolução que lhe permitirá tornar-se cada vez mais regular. E para o fazer contratou um “guru” da preparação física, Jez Green, que já trabalhou com Andy Murray, com quem passou praticamente dois meses a trabalhar exclusivamente no ginásio durante a pré-época.

Superado o primeiro desafio de um ano que deseja ser de afirmação, Raducanu não teve receio de partilhar um dos seus objetivos para 2023: “Em termos de resultados gostava de voltar a conquistar um título.”

Para manter as possibilidades de o fazer já em Auckland terá de superar a eslovaca Viktoria Kuzmova (105.ª), que surpreendeu a quarta favorita Bernarda Pera (44.ª) por 6-4 e 6-4.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share