Araújo, Rocha, Coelho e Pereira analisam derrotas no Indoor Oeiras Open 2

Sara Falcão/FPT

OEIRASPedro Araújo, Henrique Rocha, Fábio Coelho e Tiago Pereira foram eliminados na primeira ronda do qualifying do Indoor Oeiras Open 2 e passaram pela sala de conferências de imprensa do Complexo de Ténis do Jamor para fazerem as análises aos respetivos encontros, que deixaram a cargo de outro quarteto — João Domingues, Pedro Sousa, Gonçalo Oliveira e Jaime Faria — a representatividade lusa neste torneio do ATP Challenger Tour.

— Pedro Araújo perdeu por 6-3 e 6-3 com Elmar Ejupovic e disse que o alemão entrou “bastante bem” no encontro, lamentando “não ter conseguido devolver o break inicial depois de dois ou três jogos de resposta em que consegui responder bem quer ao primeiro serviço, quer ao segundo” contra um adversário com características possantes. O lisboeta reconheceu ter baixado o nível de reação e da pancada de resposta na segunda partida, na qual lamentou “três primeiros pontos péssimos” no jogo de serviço que lhe custou o único break o parcial.

Encerrada a participação na quinzena de Indoor Oeiras Open, a não ser que ainda entre no quadro de pares como alternate ao lado de Gonçalo Falcão, seguem-se semanas de treino que o deixam “entusiasmado com a possibilidade de passar muitas horas no campo, porque é disso que estou a precisar”, para preparar uma parte da época que é do seu agrado: seis torneios ITF de 25.000 dólares na região algarvia.

— Henrique Rocha foi, tal como na semana anterior, o português que mais perto esteve de vencer no qualifying, mas perdeu por 7-5 e 6-3 para o brasileiro Gabriel Decamps (323.º). O maiato teve várias oportunidades ao longo do duelo e foi disso que mais falou na análise ao encontro: “Esses quatro jogos foram muito importantes no desenvolvimento do jogo. A minha maior oportunidade surgiu ao 5-5, em que tive três pontos de break, e estive há pouco a ver partes do jogo para perceber o que é que fiz mal. Podia ter assumido mais num ou outro ponto e a verdade é que sinto-me um pouco frustrado por ter perdido, mas ele também jogou bem.”

Porque o período entre épocas foi curto, nas próximas semanas o bicampeão nacional de sub 18 fará uma “segunda pré-temporada”, esta mais completa, de forma a preparar a participação nos torneios do Algarve. O objetivo é atacar “com tudo” aquele que será o primeiro ano completo como sénior.

— Fábio Coelho perdeu por 6-3 e 6-4 para o turco Cem Ilkel (378.º), que na véspera perdeu in-extremis nas meias-finais do primeiro Indoor Oeiras Open. E uma semana depois de se ter apresentado visivelmente desiludido na conferência de imprensa, foi com uma atitude diferente que refletiu sobre este duelo: “Tenho de ter os pés bem assentes na terra e saber que não vou chegar aqui e explodir só porque me sinto muito bem nestes courts. São níveis completamente diferentes [comparação entre o Campeonato Nacional, que ganhou, e estes Challengers] e posso jogar a este nível, mas para isso tenho de trabalhar e fazer as coisas certas”, disse a propósito do que espera conseguir fazer agora que passa a integrar de forma mais regular a academia de Fred Gil.

— Tiago Pereira estreou-se em torneios do ATP Challenger Tour com uma derrota por 6-0 e 6-1 para o francês Kenny De Schepper, 350.º da hierarquia, mas que chegou a ser 62.º em 2014. Num encontro de grau de dificuldade muito elevado, o algarvio não teve espaço para fazer muito, mas retirou aspetos positivos de uma ocasião inédita que espera aproveitar para construir a entrada no circuito profissional depois de uma reta final de 2022 que o levou ao US Open enquanto júnior e que ainda lhe deu as primeiras finais como profissional (duas decisões de pares em ITFs em Monastir).

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