Sousa sai do Indoor Oeiras Open “contente” e com “coisas que vão ajudar” em 2023

Sara Falcão/FPT

OEIRAS – Pedro Sousa despediu-se esta quinta-feira Indoor Oeiras Open, cedendo na segunda prova realizada na nave dos campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor nos quartos de final perante o carismático Pierre-Hugues Herbert. Minutos depois do game, set and match passou pela sala de conferências de imprensa para analisar o duelo e a quinzena.

A deceção não era grande depois da derrota por 6-1 e 6-4 perante o antigo 36.º do ranking de singulares e segundo da hierarquia de pares, pois o francês “foi melhor e mereceu ganhar“. “Não me faltou grande coisa, não fiz um mau jogo. O meu jogo encaixou na perfeição no jogo dele. No primeiro set entrei bem, mas de repente ele fez-me o break com três ou quatro winners que quase não vi a bola, e isso deixou-o mais tranquilo. No segundo as coisas foram mais equilibradas e ele acabou por agora no final, num jogo onde meti os quatro primeiros serviços, fazer-me o break decisivo“, resumiu.

O saldo na quinzena do Jamor fez-se de duas vitórias e duas derrotas (mais um triunfo e dois desaires em pares ao lado de João Domingues), os primeiros quartos de final desde Novembro de 2021 e a primeira vez que atingiu tal fase no ATP Challenger Tour em piso rápido. “Saio contente. Queria mais, mas também não tive muito tempo para treinar. São condições que não estou muito habituado a competir e acho que acabei muito melhor do que comecei. Esta semana foi bem melhor do que a semana passada e acabei com boas sensações. Tive algum tempo em campo, fiz alguns encontros de singulares e pares e era isso que precisava”.

Livre de lesões nestes primeiros dias de 2023, depois de um final de 2022 – e de boa parte da temporada – azarado, que o condicionou na preparação dos Indoor Oeiras Open, o antigo 99.º ATP não sabe onde vai treinar e competir nos próximos tempos pela posição que ocupa na tabela masculina (494.º). A hora é, portanto de decisões, e o futuro imediato até pode passar pelos torneios ITF no Algarve.

O certo é que a primeira experiência na nova temporada dá alento para o que aí vem, em busca do regresso a um ranking mais condizente com o seu valor. “Há muitas coisas que tiro daqui que me vão ajudar e jogar em piso rápido é uma que devia ter prestado mais atenção ao longo da minha carreira. Tentei melhorar alguns aspetos, como o serviço e a resposta. Forcei-me a responder à frente e a puxar pelo serviço. Vou tentar usar estas pequenas coisas mais para a frente no ano e foi bom sentir a confiança de ter discutido encontros com bons jogadores”.

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