No regresso triunfal após lesão, Raducanu confessa que lutou para “competir com dor”

As dúvidas sobre o seu estado físico pairavam em torno de Emma Raducanu (77.ª) depois da lesão sofrida no tornozelo na passagem por Auckland, mas o regresso duas semanas após a desistência foi feito sem sobressaltos. A britânica de 20 anos suplantou Tamara Korpatsch (76.ª) por 6-3 e 6-2 e logo após a vitória explicou como conseguiu inverter um cenário que era pouco otimista.

“Sinto-me muito feliz por seguir para a segunda ronda, mas tudo será difícil, sobretudo por chegar cá com tão pouca preparação”, comentou, confessando ainda que a lesão até pode ter jogado a seu favor: “Acaba por aliviar um pouco a pressão, porque pensei ‘bem, estive muito bem ao ser capaz de entrar em court‘. Foi uma grande conquista para mim e para a minha equipa.”

A campeã de 2020 do US Open relatou que as mazelas mantiveram-se presentes na chegada a Melbourne, mas o sacrifício valeu a pena: Consegui adaptar-me bem às dores no tornozelo, trabalhei muito para competir com dor. Tudo o que fiz ao longo da semana passada foi controlado e por isso era imprevisível testar o meu nível num encontro real. Foi difícil adaptar-me no início, mas acabei por me sentir bem.”

Com um muito aguardado embate NextGen com Cori Gauff pela frente, Emma Raducanu prometeu dar o máximo, não tendo grande margem para errar: “Estou muito ansiosa por este encontro. Coco está a jogar muito bem e penso que sejamos duas boas jovens jogadoras. Fazemos parte da nova geração do ténis e tem tudo para ser um grande duelo.”

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