Nuno Borges não conseguiu surpreender e foi eliminado na primeira ronda do Australian Open pelo top 50 Lorenzo Sonego, mas fez uma análise positiva ao primeiro encontro da carreira no torneio do Grand Slam australiano, do qual se despede com “muita aprendizagem” e vontade de melhorar para continuar a quebrar barreiras em 2023.
“Hoje deixei tudo em campo. Senti que foi muito difícil marcar mais presença nos jogos de resposta e que estive bem nos meus jogos de serviço, mas que senti sempre mais pressão do que ele. Foi um encontro muito equilibrado, sólido, não me posso queixar para a minha primeira vez aqui”, comentou o maiato de 25 anos após perder por 7-6(4), 6-3, 6-7(6) e 6-1 em 3h19.
Questionado sobre as diferentes emoções em relação aos três torneios do Grand Slam anteriores, nos quais teve de passar pela fase de qualificação, enquanto no Australian Open começou diretamente no quadro principal, o número dois português contou que esta segunda-feira “não senti muito os nervos.”
“Senti que o público estava bastante aceso, mas por alguma razão consegui não sofrer tanto por antecipação. Claro que é sempre intimidante jogar contra um jogador como este, que é top 50, e pelos vistos há italianos em todo o lado porque até na Austrália estão (risos). É um jogador que tem mais anos disto do que eu, mais anos de torneios do Grand Slam e por isso já sabia que ia ser duro, mas sinto que encarei bem a situação e acima de tudo joguei bom ténis.”
Para o futuro, Nuno Borges destacou como essencial “vir melhor preparado e ainda com mais disponibilidade quer física, quer mental para aguentar estes encontros” com o objetivo de “dar o máximo durante mais tempo.”
Eliminado do Australian Open, onde não jogará pares, o tenista da Maia apontará à recuperação e a “desfrutar e tirar um pouco a cabeça do ténis” antes de regressar a casa para dar início à preparação da eliminatória da Taça Davis entre Portugal e República Checa, nos dias 4 e 5 de fevereiro na “sua” cidade e já em terra batida.
