Abatido com as oportunidades perdidas, Rune desabafa: “Espero que isto não me volte a acontecer”

A possibilidade de voltar a figurar no alinhamento dos quartos de final de um torneio do Grand Slam esteve à beira de se concretizar, mas foi por um fio que Holger Rune (10.º) não juntou à estreia em grande em Roland-Garros uma nova presença nas últimas rondas. O dinamarquês esteve a comandar o quinto set com Andrey Rublev (6.º) e teve um histórico triunfo quase nas mãos, mas tremeu nos momentos-chave e a eliminação não lhe escapou, ao ceder por 6-3, 3-6, 6-3, 4-6 e 7-6 (9) ao fim de quase quatro horas.

“Foi uma grande batalha. Tive todas as hipóteses que pudesse desejar, mas ele foi melhor que eu nos momentos mais importantes. Talvez tenha sido demasiado passivo nesses pontos, ainda que pudesse ter falhado caso tivesse arriscado mais”, afirmou cabisbaixo o jovem talento, que chegou a liderar por 3-1 na última partida e a dispor de dois match points, já depois de ter serviço para vencer a contenda.

O desânimo pautou a despedida da sua segunda experiência enquanto profissional no Australian Open, mas o dinamarquês confia no progresso. Deseja, no entanto, que não volte a passar por igual deceção: “Não é o final do mundo, mas espero que o que aconteceu hoje não me volte a acontece mais nos torneios do Grand Slam.”

Atento ao embate entre Novak Djokovic e Alex de Minaur, o jovem de apenas 19 anos lamenta que o afastamento o tenha impedido de medir forças com o sérvio, que é uma das suas maiores referências: “Gostaria de ter tido a oportunidade de jogar contra ele, que joga de forma incrível sempre que precisa. É por isso que é tão bom.”

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