Tsitsipas não esconde: “Fui número um de juniores, agora quero sê-lo como profissional”

Stefanos Tsitsipas foi mais forte que os fantasmas do passado que o impediram de transpor as três meias-finais alcançadas no Australian Open e deu esta sexta-feira o passo necessário para alcançar a segunda final do Grand Slam, um ano e meio após a de Roland-Garros. Sem saber ainda o derradeiro adversário da campanha em Melbourne Park, o grego não esconde a ambição de se tornar número um mundial – meta que se concretizará em caso de conquista do título.

“Estou a jogar um grande ténis e tenho conseguido desfrutar disso. Não há nada de negativo e se algo não funciona mantenho-me sempre otimista. Era isso que faltava ao meu jogo, mesmo que nada saia como eu quero, estou a 110%”, começou por declarar o jogador de Atenas após a vitória em quatro sets sobre Karen Khachanov.

Questionado acerca da agora permitida comunicação entre jogador e treinador durante o encontro, Tsitsipas salientou: “O coaching sempre esteve presente. Alguns treinadores podem não ter feito tanto, mas no meu caso sempre fez parte daquilo que existe quando estou em court. Fico feliz por já não ser algo que se penalize, deveria ter sido sempre assim. não vejo nenhuma razão para ter um treinador se este não pode partilhar as suas ideias e visão com quem está a competir.”

A passagem por Melbourne pode dar-lhe um duplo motivo para celebrar e a ascensão à liderança do ranking irá consumar-se em caso de vitória no próximo domingo. Stefanos Tsitsipas explicou que o sonho já vem dos tempos de criança: “Lembro-me de ver ténis pela televisão e a dizer-me a mim mesmo que algum dia queria estar naquela posição. Sempre soube que seria um caminho muito comprido e que precisava de dar alguns passos para lutar por algo assim, mas sempre acreditei. Em criança era bom no meu país e consegui demonstrá-lo também fora da Grécia. Fui número um de juniores, agora quero sê-lo novamente como profissional.”

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