MAIA – Na primeira conferência de imprensa de antevisão ao embate da Taça Davis frente a Portugal, o capitão da República Checa destacou a juvenilidade do seu conjunto como um dos fatores-chave. Todavia, para Jaroslav Navratil a deslocação à Maia será pautada por fortes obstáculos apresentados pela seleção da casa.
“Temos uma equipa muito jovem, ainda para mais depois de Jiri Vesely ter ficado de fora devido a lesão. Lehecka vem do seu melhor torneio de sempre, na Austrália, e temos também Machac ou Kopriva.”, começou por discursar, em especial alusão à nova estrela do país – Jiri Lehecka (39.º) -, que há uma semana alcançou os quartos de final do Australian Open.
Antevendo uma eliminatória com pouca margem para errar, o capitão checo elogiou os eleitos portugueses que partilham do mesmo sonho – o do apuramento para a fase final da prova centenária: “Respeitamos muito Portugal, que tem uma grande equipa, com Sousa, Borges e também Cabral nos pares. Espero um embate muito equilibrado, ambas as seleções têm chances de vencer uma eliminatória muito importante que vai simbolizar o apuramento para a Davis Cup Finals.”
A terra batida até pode não ser o piso predileto dos checos, mas para Navratil essa particularidade não é encarada como um entrave: “Estamos muito satisfeitos com as condições aqui, o court está perfeito e idêntico aos de Roland-Garros, muito rápido e temos aproveitado antes de tudo começar.”
E o sol a brilhar no norte do país promete acalorar a contenda a par com o contributo vindo das bancadas do Complexo Municipal de Ténis da Maia: “O frio nos primeiros dias surpreendeu-nos, sobretudo para os que vieram do calor de Melbourne, e isso fez-nos ter medo das lesões. Mas as condições melhoraram e o calor do público vai aquecer o complexo para ajudar as duas equipas.”
