Elena Svitolina foi uma das vozes que mais se manifestou acerca do banimento dos atletas russos e bielorrussos enquanto o conflito com a Ucrânia não cessar e esta quarta-feira voltou a vincar a sua postura. A ucraniana, que conquistou o bronze em Tóquio, apelou a que a exclusão de representantes daqueles dois países se consumasse nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.
“Os Jogos Olímpicos são o maior sonho e privilégio para os atletas. São uma plataforma para a inclusão e diversidade no desporto, captando a atenção de todo o mundo. Por isso, os russos e bielorrussos devem continuar a ser banidos, para que seja enviada uma forte mensagem global de que estamos unidos nessas sanções, que são consequências dos atos hediondos dos seus governos”, começou por frisar a jogadora de 28 anos.
E reforçou a sua posição ao lembrar um jovem talento do seu país que foi morto em combate: “Nem os russos nem os bielorrussos podem ignorar as atrocidades que têm vindo a ser feitas na Ucrânia. Volodymyr Androshchuk, uma das maiores promessas do atletismo ucraniano, foi morto em ação. Não chegou a cumprir o seu sonho nos Jogos Olímpicos, então porque devem os russos e bielorrussos ter essa oportunidade se os seus governos estão a tirar vidas de pessoas inocentes?”
