Alcaraz volta a escapar e repete final no ATP 500 do Rio de Janeiro

Há uma semana em Buenos Aires, agora no Rio de Janeiro: o espanhol Carlos Alcaraz qualificou-se para a segunda final consecutiva e vai voltar a ter como derradeiro adversário o britânico Cameron Norrie, mas ao contrário do que aconteceu na capital argentina o número dois mundial não ganhou para o susto e só depois de muito sofrer conseguiu repetir a presença na final de um torneio que venceu há um ano.

Desta vez, a vitória fez-se pelos parciais de 6-7(2), 7-5 e 6-0 contra o qualifier chileno Nicolas Jarry (139.º e ex-38.º), que por duas vezes (a 4-4 e 5-5 do segundo set) esteve a dois jogos de celebrar a maior vitória da carreira.

Muito desgastado, Alcaraz recebeu tratamento na coxa esquerda depois de segurar o serviço em ambas as ocasiões e com a conquista da segunda partida ganhou o boost de energia de que precisava para aproveitar o ainda maior cansaço de Jarry, que precisou de vencer cinco encontros (dois deles na fase de qualificação) para chegar às meias-finais.

O momento decisivo deu-se logo ao segundo jogo do parcial decisivo, quando o jovem de 19 anos “desapareceu” da transmissão televisiva e disparou um passing shot de direita na passada que fez levantar os adeptos que lotaram o court central do Rio Open. Através das repetições de vários ângulos foi possível adicionar uma imagem à imaginação e ver o ponto que Alcaraz produziu — e que deverá ser um sério candidato aos melhores pontos da temporada:

Com oito vitórias nos oito encontros realizados numa época de 2023 que começou mais tarde devido a duas lesões (a primeira afastou-o do ATP Finals e da Taça Davis, a segunda do Australian Open e restantes torneios do verão australiano), Carlos Alcaraz tentará conquistar, na noite deste domingo, o oitavo da carreira. O adversário será o mesmo que derrotou há uma semana para erguer o troféu de campeão na Argentina Aires: Cameron Norrie, britânico que surge no 13.º posto do ranking e que ao superar Bernabé Zapata Miralles por 6-2, 3-6 e 7-6(3) garantiu a terceira presença do ano em finais entre três torneios ATP disputados — para além de Buenos Aires também foi finalista em Auckland, na Nova Zelândia.

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